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Operador trabalha no salão da Bolsa de Valores de Nova York, EUA. Foto: Reuters, Brendan McDermidApós o Federal Reserve deixar a taxa de juros inalterada pela primeira vez em dez reuniões seguidas, os índices futuros dos Estados Unidos operam em baixa nesta quinta-feira (15). O comunicado, mais hawkish, segue no radar do mercado, mas o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, trouxe uma leve melhora.

Terça-feira (6 de Junho)

O mercado também acompanha com atenção os detalhes sobre a reforma tributária, já que o novo arcabouço fiscal segue nas comissões do Senado, mas já é dado como certo. Outro ponto de atenção é o programa de para reduzir os preços de carros populares – de R$ 1,5 bilhão – que foi repaginado para incluir caminhões, vans e ônibus

Os investidores terão diversos fatos para analisar nesta quarta-feira (7), véspera de feriado aqui no Brasil. Depois que dados da balança comercial da China vieram abaixo do esperado, o mercado fica atento ao resultado do IPCA, que deve desacelerar mais uma vez. As projeções mostram que a inflação brasileira deve subir 0,33% em maio na comparação mensal e alcançar 4,04% na base anual (de 4,18% registrado em abril).

Confira abaixo a análise completa de Gustavo Cruz a respeito do IPCA e o possível corte da taxa Selic:Prédio do Congresso Nacional em Brasília – Foto: Reuters/Paulo WhitakerA reforma tributária, apresentada na terça-feira (6), tem elementos e circunstâncias que podem permitir a aprovação nas duas casas legislativas, conforme destacou Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados. Em entrevista ao programa BM&C News, ele afirmou nesta quarta-feira (7) que pelo menos alguma reforma pode ser aprovada.

Pode não ser do governo geral, mas é do ministro Fernando Haddad. Ele foi o mais citado durante sessão para leitura do relatório do Grupo de Trabalho criado para estabelecer as diretrizes para o projeto que será votado em plenário. Haddad já chegou a colocar a reforma no topo da sua lista de prioridades, acima da queda dos juros, tema exaustivamente repetido e cobrado pelo governo Lula e seu núcleo político.

O tendão de Aquiles da reforma será a criação do Fundo de Desenvolvimento Regional, que deve financiar investimentos em regiões menos favorecidas do país. Com a criação do IVA, a guerra fiscal desaparece do cenário. Para atrair negócios, prefeitos e governadores não querem ficar de mãos abanando sem nenhuma ferramenta de atração. A dúvida é sobre o funding do FDR, de onde virão os recursos. Pelo relatório do GT da Reforma, caberá ao Tesouro Nacional a fatura, que pode chegar a R$ 150 bilhões.

Nesse sentido, o contexto político atual do Brasil apresenta desafios significativos. A polarização ideológica, a corrupção, a falta de transparência e a descrença na classe política são apenas alguns dos obstáculos que minam a confiança da população nas instituições democráticas. No entanto, é importante destacar que a democracia é um processo em constante evolução e que, apesar dos desafios, há perspectivas de mudança. A participação ativa da sociedade civil, o fortalecimento dos mecanismos de prestação de contas, a promoção da transparência e o incentivo à ética na política são elementos essenciais para uma transformação positiva.

“É a bala de ouro do ministro Haddad”, disse à BM&C um importante interlocutor do grupo responsável pela PEC da simplificação tributária. Depois de ter conquistado respeito e interlocução direta com parlamento, o ministro da Fazenda assume a liderança do debate sobre a reforma. Há quem comemore o fato do presidente Luis Inácio Lula da Silva não ter, até agora, sinalizado qualquer empenho na construção do projeto. Assim, não vai atrapalhar a aprovação.

Essa nova regra foi criada com a Instrução Normativa RFB nº 1720 de 2017 com essas palavras: “considera-se resgate, no caso de aplicações em fundos de investimento por pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido ou arbitrado, a incidência semestral do imposto sobre a renda nos meses de maio e novembro de cada ano”. Essa norma não tem uma lei para lhe dar fundamento de validade e deve ser rechaçada do sistema tributário.

Ibovesta – Foto: Reuters/Amanda PerobelliO Ibovespa operam em alta nesta quarta-feira (14), com os investidores analisando dados de vendas no varejo. Além disso, o mercado também fica na expectativa da decisão de política monetária do Federal Reserve.

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