O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) avançou 1,18% na primeira quadrissemana de dezembro, após 1,08% no fechamento de novembro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (8) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 10,01% em 12 meses, maior do que o avanço de 9,89% no período até novembro.

As sucessivas altas do Ibovespa deixou o mercado otimista com a possibilidade de atingir um rali no fim do ano. No último pregão, a Bolsa de Valores chegou perto dos 109 mil pontos, com o impulso do bom humor no exterior. Para o analista gráfico, Gustavo Almeida, o Ibovespa deve atingir 113.500 mil pontos nesta ano.

O projeto teve origem na Câmara e foi aprovado pelo Senado em 14 de setembro. No entanto, foi vetado por Bolsonaro. Ele alegou que a matéria não previa fonte de custeio ou medida compensatória, mas depois voltou atrás e deu aval para a derrubada do veto.

Por fim, o estrategista recordou que nesta sexta-feira (10), acontecerá a reunião da correção do IPCA, “que será um termômetro, para entender o que vem subindo”.

Influências individuais

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) decidiu submeter à audiência pública o processo de desestatização da Elebrobras. O aviso de audiência pública está na edição desta terça-feira, 7, do Diário Oficial da União (DOU).

Com esse resultado, o varejo encontra-se 6,4% abaixo do patamar recorde, alcançado em outubro de 2020. Tanto no ano quanto em 12 meses, o setor acumula ganho de 2,6%.

Com isso, o superávit comercial da China atingiu US$ 71,72 bilhões em novembro, abaixo dos US$ 84,5 bilhões de outubro e da previsão de US$ 82,2 bilhões.

Nos Estados Unidos, os índices operavam sem direção única nesta quarta, enquanto investidores digeriam uma nova atualização sobre a vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19, ao mesmo tempo que a altamente contagiosa variante Ômicron desestimulava apostas maiores do mercado.

Em suma, o prognóstico para o IPCA, índice oficial da inflação, de 2021 passou de 10,15% para 10,18%, e o para 2022 foi de 5,00% a 5,02%. A inflação em 12 meses, porém, agora é prevista em 5,36%, de 5,48% na semana anterior –segunda semana consecutiva de queda na estimativa. Mas chama atenção o aumento da perspectiva para o IPCA de 2023 (de 3,42% para 3,50%), distanciando-se ainda mais da meta para esse ano (3,25%).

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