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Os principais índices acionários da Ásia encerraram em alta nesta terça-feira (1), com os investidores ganhando perspectivas otimistas com o início das negociações entre a Rússia e a Ucrânia.
A seguir, confira parte da entrevista com o cônsul ucraniano:
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado proforma foi de US$ 6,9 bilhões. O número representa recuo de 23,6% na comparação anual.
Assista ao trecho da entrevista:
O Brasil depende de importações para cerca de 85% de suas necessidades de fertilizantes. A Rússia é seu maior fornecedor de matérias-primas para adubos.
O diplomata ucraniano cobrou a intervenção da ONU para conter a ações do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e para exigir que as forças russas saiam imediatamente da Ucrânia. “O momento de agir é agora. Se a Ucrânia não sobreviver, a paz mundial não sobreviverá. Não se iludam”, disse. Outro ponto colocado foi um pedido de punição para Belarus. Sob o comandado do ditador Aleksandr Lukashenko, o país cedeu a fronteira para a invasão russa e também fez ataques à Ucrânia.
Na segunda-feira, o Kremlin disse que suas forças nucleares em terra, mar e ar estão em alerta elevado, após ordem no fim de semana do presidente russo, Vladimir Putin.
O impacto das sanções é significativo por causa da natureza do sistema econômico global: a maior parte dos ativos russos está em bancos ocidentais e não em Moscou. Num país como a Rússia, onde a moeda local não é estável, converter seus ativos para euro e o dólar é essencial. Sem isso, há perda de confiança no sistema.
A situação levanta dúvidas sobre se o Brasil pode expandir sua área plantada com soja para a safra 2022/2023, pois os custos podem se tornar proibitivos, disse Souza.
Em meio ao avanço das tensões entre Rússia e Ucrânia, os olhares dos investidores estão voltados aos impactos do conflito para os mercados globais. Para o professor Alexandre Cabral, as bolsas mundiais não estão reagindo significativamente à guerra, o que deve se estender também ao Brasil. Em entrevista exclusiva à BM&C News, Cabral afirmou que não enxerga a bolsa brasileira despencando na próxima sessão, na tarde da quarta-feira (28).
“Tem impacto. A grande questão é o tempo que vai demorar essa tensão. O impacto primário, eu diria que muito mais voltado às plantas do leste europeu, que tem relação muito mais direta. E as plantas mais do lado ocidental tem alternativa”, disse o executivo, ao participar de conferência com analistas.
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