Na passagem de setembro para outubro, a indústria recuou 0,6%, com perdas em cinco dos 15 locais pesquisados. Os principais impactos negativos foram São Paulo (com queda de 3,1% na produção), Minas Gerais (-3,9%) e Santa Catarina (-4,7%).

A ações do setor de varejo fecharam em queda no último pregão devido à reação do mercado à nova taxa Selic, que aumentou 1,5 p.p., totalizando 9,25% ao ano. Em entrevista ao Pre-Market, o analista Gustavo Almeida mostrou em gráfico que o ponto mais importante a ser superado por Lojas Americanas (LAME4) é a região dos R$6,40.

“O andamento da PEC dos Precatórios fez com que o prêmio de risco na curva de juros diminuísse. Também houve uma ligeira melhora nas perspectivas inflacionárias”, afirmou.

Enquanto Magazine Luiza (MGLU3) tem queda de 9,45%, liderando as baixas do índice, após as vendas no varejo caírem em outubro. Via (VIIA3) também cai 3,28%. 

Nesta quinta-feira (9), em entrevista ao BM&C News, Marco Saravalle, estrategista-chefe da SaraInvest, avaliou a curva de juros e a nova taxa Selic. “Que negócio maluco nossa curva de juros, ela sobe no curto, depois cai no médio, sobe de novo, depois cai no longo prazo”, destacou.

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“Seguindo as projeções que realizamos, o ano de 2021 apresenta perspectivas favoráveis e as empresas devem encerrá-lo novamente com bons resultados. Essa atuação e performance dos empreendedores é também um reflexo do aprendizado e da superação adquiridos frente aos diversos desafios que o ano 2020 impôs aos donos de negócios”, disse o gerente da Serasa Experian.

No entanto, a chegada ao pregão da Bolsa de Valores de Nova York não foi fácil. A oferta foi lançada num dos piores momentos do ano. Para viabilizar a operação, o banco foi obrigado a cortar em 20% seu preço para driblar a volatilidade do mercado. O preço da ação, estimado inicialmente para ficar entre US$ 10 e US$ 11, caiu para US$ 8 a US$ 9. Com isso, a avaliação em dólares deve ficar em US$ 41 bilhões, ou cerca de R$ 230 bilhões, considerando o câmbio a R$ 5,60.

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Em entrevista ao Top News, o analista da Nova Futura Investimentos , Ross, faz análise para os papéis de Oi (OIBR3). O especialista disse que o cenário é de um fundamento ruim e de tendência de baixa.

Na visão deles, as margens nos EUA ainda estão bem acima dos patamares históricos, enquanto o a normalização do ciclo deve ser muito mais gradual do que o esperado. Os analistas acrescentaram que a desvalorização do real frente ao dólar dá suporte para os próximos resultados da empresa. Além disso, o relatório afirma que uma potencial aquisição da BRF pela Marfrig representa um risco menor para o balanço da empresa após a recente queda das ações da BRF. Às 14h, a ação da Marfrig subia 4,61%, a R$ 22,23, enquanto o Ibovespa avançava 0,11%.

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