O Ibovespa opera em queda nesta terça-feira (4), puxado pelo desempenho negativo nas bolsas norte-americanas. Por volta das 14h39, o principal índice da bolsa brasileira (B3) operava em queda de 0,57%, aos 118.526,57 pontos.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta sexta-feira que os números do payroll mostram que “ainda há muito trabalho a fazer” até que a economia do país se recupere totalmente do choque da pandemia. Em declarações a repórteres na Casa Branca, Biden disse que o dado mostrou que “mais ajuda é necessária” e garantiu que ela “está a caminho”.

O dólar operou em queda ante moedas rivais nesta sexta-feira, 7, com a divisa americana pressionada pelo relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, de abril, que frustrou expectativas de analistas. A perspectiva de recuperação da economia global após dados fortes na China e Alemanha também fizeram com que investidores desviassem da segurança do dólar hoje.

O depoimento mais aguardado é do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que deve falar no dia 19 de março.

Bolsas europeias

“As ações de commodities passaram hoje por um ajuste, mas é o que tem feito o Ibovespa andar com o peso que tem no índice. Se tirarmos commodities, o Ibovespa estaria negativo no ano. De forma geral, há valor nas empresas com os resultados que têm apresentado – geração de caixa e outros fundamentos acima do esperado. Mas há fatores endógenos, na nossa democracia vibrante, que precisam ser endereçados. O investidor estrangeiro volta aos poucos para o Brasil: em dólar, ainda estamos muito descontados em relação a outros emergentes”, diz Alexandre Brito, sócio da Finacap. “Hoje, além de bancos, o setor elétrico ajudou, e não apenas Eletrobras, mas também as distribuidoras, com o nível baixo dos reservatórios resultando em bandeira vermelha nas tarifas, elevando receitas que tendem a avançar com a recuperação da atividade econômica”, acrescenta Brito.

O depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia foi remarcado para o dia 19 de maio, que cairá em uma quarta-feira. O presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), sugeriu a data e a submeteu à votação simbólica dos membros.

Liquidez

Após cair a R$ 5,37 na mínima do dia, o dólar à vista terminou o primeiro pregão do mês em queda de 0,24%, a R$ 5,4188. No mercado futuro, o dólar para junho, o contrato mais líquido, tinha leve queda de 0,02% às 17h35, em R$ 5,4505.

A Verde Asset disse em carta aos cotistas: “Os preços das ações já refletem um bom grau de otimismo, o que nos levou a reduzir exposições”, referindo-se ao desempenho dos ativos no mês de abril.

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