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A Votorantim Cimentos registrou lucro líquido de R$ 692 milhões no segundo trimestre de 2021, revertendo prejuízo de R$ 153 milhões registrado no mesmo período do ano passado. A companhia encerrou o segundo trimestre com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 1,5 bilhão, crescimento de 110% em relação ao mesmo período do ano passado, e margem Ebitda de 27%, aumento de 8 pontos porcentuais sobre o segundo trimestre de 2020, resultado do volume de vendas positivo.
“Seguindo a mesma trajetória dos últimos trimestres, tivemos um crescimento muito sólido e com alta rentabilidade. Nossa estratégia segue sendo implementada através do fortalecimento da omnicanalidade, da diversificação de categorias e produtos no portfólio, do aumento do número de pontos de venda, do crescimento das vendas com a utilização da ferramenta de financiamento próprio e do fortalecimento do canal digital”, diz em nota.
No acumulado dos primeiros sete meses do ano, o setor teve vendas 21,4% maiores do que nos mesmos meses do ano passado. E no acumulado dos últimos 12 meses até julho, o crescimento foi de 16,8%.
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“O mês de junho teve aumento de juros. Com juros mais altos, o crédito fica mais alto e isso rebate na demanda e no nível de consumo”, completou.
No semestre, o prejuízo líquido acumula R$ 42,5 milhões, diferença de 130,2% em relação a primeira metade de 2020. Já a receita líquida ficou em R$ 344,7 milhões, aumento de 43,5% com o primeiro semestre do ano passado.
No plano operacional, o uso da capacidade dos shoppings da Iguatemi subiu de 16% para 92% entre o começo e o final do trimestre, à medida que o avanço da vacinação levou governos regionais a reduzirem progressivamente as medidas de isolamento.
Mas depois de ganhos de 2,5% em abril e de 2,7% em maio, o setor fechou o segundo trimestre com alta de 3% sobre os três meses anteriores, após queda de 4,4% no primeiro trimestre.
“A produção total atingiu 9,5 mil armas por dia no 2T21, totalizando 588 mil unidades no trimestre e mais de 1 milhão no acumulado até final de junho, com a fábrica do Brasil ganhando produtividade e a fábrica nos EUA superando nossas expectativas em seu processo de “ramp up”. Essencial para esse aumento da produção têm sido os investimentos que temos destinado a equipamentos e novas tecnologias. No 1S21, apenas na modernização fabril, foram investidos mais de R$ 18 milhões”, diz a empresa.
“No Brasil, o consumo de alumínio seguiu a tendência global, refletindo principalmente a retomada da atividade industrial e do consumo das famílias. Todos os segmentos consumidores apresentaram uma alta em relação ao segundo trimestre de 2020, com destaque para Construção Civil, Bens de Consumo e Transportes. A CBA, por sua vez, registrou aumento de vendas significativo no período, obtendo uma receita líquida de alumínio de R$1,8 bilhão, um aumento de 81% quando comparado ao 2T20”, completa o comunicado.
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