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Em 2022, as contas públicas fecharam o ano com superávit primário de R$ 125,994 bilhões, 1,27% do PIB.
Teremos uma nova escalada da Selic?Para Matheus Spiess, o movimento de aceleração da inflação já era esperado no segundo semestre. Ainda assim, ele aponta que a alta indicada na prévia da inflação não deve ser motivo para que a Selic volte a subir. De acordo com Spiess, o IPCA-15 é uma amostra de curto prazo e o Banco Central costuma ser mais cauteloso com esse tipo de dado.
Na agenda internacional, o destaque da semana será o Livro Bege, que é um tipo de sumário referente às condições econômicas dos EUA e serve de base para as decisões de política monetária do Federal Reserve. O documento será divulgado na quarta-feira (6).
(12h50) – Fechamento de mercado – EuropaPrincipais índices europeus fecham sessão em queda, com investidores enxergando as altas dos preços do petróleo como uma pressão inflacionária que pode desestabilizar os passos da política monetária local e dos EUA
*William Castro Alves é Estrategista-chefe da Avenue Securities
No cenário político, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães, estimou uma receita extra de R$ 205 bilhões até o ano que vem. O valor viria, principalmente, do voto de qualidade no Carf, do fim da subvenção do ICMS aos Estados, da taxação das apostas esportivas e da tributação dos fundos exclusivo e offshore.
Ibovesta – Foto: Reuters/Amanda PerobelliResumo do mercado nesta quinta-feira (31):
Considerando o resultado em 12 meses, houve pico do superávit primário em agosto do ano passado, quando chegou a R$ 230,6 bilhões (2,44% do PIB). Desde então, esse resultado positivo vem caindo no acumulado em 12 meses, sendo essa a décima segunda redução mensal consecutiva.
Após passarmos por um período difícil na economia brasileira, com inflação, juros altos, empresas quebrando e demissões em massa, estamos “ensaiando” uma retomada. Mas não é qualquer ação que vai se dar bem nesse cenário. Na verdade, pouquíssimos papéis estarão expostos ao grau de multiplicação citado acima.
Quanto ao futuro, a leitura atual (01/09) é que o Fed deve manter as taxas de juros inalteradas daqui para frente. Inclusive, no monitor de juros do CME, atualmente, 93% das apostas indicam que as taxas de juros serão mantidas na próxima reunião, marcada para 20 de setembro. A interpretação é que o Fed manterá as taxas no patamar atual até que elas tenham efeito na economia, trazendo a inflação de volta ao centro da meta. De acordo com o monitor de juros do CME, as probabilidades de cortes nas taxas de juros estão situadas entre março e maio de 2024. A tabela abaixo compila as probabilidades e as apostas para as taxas de juros nas próximas reuniões.
Os papéis do frigorífico operam entre as maiores altas do Ibovespa nesta segunda-feira (4), com os investidores corrigindo o ativo. As ações da Minerva sofreram fortes perdas nas últimas semanas, principalmente após a compra de 16 unidades da Marfrig por R$ 7,5 bilhões.
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