A União Europeia (UE) decidiu nesta sexta-feira, 25, congelar bens europeus do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e de seu ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov. Mais tarde, a Casa Branca afirmou que os EUA também vão impor sanções aos dois, em uma rara, mas não sem precedentes, medida americana contra um chefe de Estado.

O impacto das sanções é significativo por causa da natureza do sistema econômico global: a maior parte dos ativos russos está em bancos ocidentais e não em Moscou. Num país como a Rússia, onde a moeda local não é estável, converter seus ativos para euro e o dólar é essencial. Sem isso, há perda de confiança no sistema.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse esperar que as negociações “produzam não apenas uma interrupção imediata dos combates, mas também um caminho para uma solução diplomática”.

O matemático e autor de livros como “Cisne Negro”, Nassim Taleb, comparou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, com Napoleão.

Os contratos futuros de petróleo operavam com ganhos fortes na manhã desta terça-feira, 1º de março, estendendo os ganhos recentes, após subirem mais de 4% na segunda-feira. A invasão russa na Ucrânia e as sanções subsequentes contra Moscou continuam em foco, já que a Rússia é um dos principais produtores globais da commodity.

Vale lembrar que a guerra entre Rússia e Ucrânia já leva alguns dias, entretanto, as bolsas americanas tentam se manter fortes em meio aos temores dos investidores que permanecem cautelosos.

O Antonov-225 Mriya, maior avião de carga do mundo, foi destruído neste domingo durante um ataque da Rússia ao aeroporto Hostomel, nas proximidades de Kiev, a capital ucraniana.

Boa parte da população tem buscado abrigo nos metrôs subterrâneos, para tentar escapar dos ataques. Em supermercados, os alimentos estão escassos, já que muitos estão estocando produtos. O Banco Central ucraniano limitou o saque de dinheiro e suspendeu a retirada de moeda estrangeira.

O embaixador da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya, descreveu a ordem de Putin de colocar as forças nucleares russas em alerta como “loucura”.

“A semelhança de Putin com Napoleão é impressionate”, disse Taleb em publicação.

A decisão ocorre um dia depois que a rival BP abandonou sua participação na gigante petrolífera russa Rosneft, em um movimento que pode custar à empresa britânica mais de 25 bilhões de dólares. A Equinor, da Noruega, também planeja sair da Rússia.

Confira a entrevista na íntegra:

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