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• 2024-09-06 20:17:07

Uma conjuntura de fatores externos ruins para moedas emergentes e um ambiente doméstico politicamente tenso deram o tom dos ativos nesta sexta-feira, 17. Fortalecida lá fora, a moeda americana escalou 2,35% sobre o real, a R$ 5,1443, consolidando uma sequência de resultados ruins para a divisa brasileira: uma alta de 3,12% na semana e de 8,24% no mês.

As ações chinesas também se beneficiam do fluxo de entrada de estrangeiros, refletindo uma forte inversão de humor em direção a um mercado que era evitado pelos gerentes de fundos globais há apenas um mês, em meio a preocupações com as duras restrições contra a Covid e com as consequências da guerra entre Ucrânia e Rússia.

“Nossa economia é muito forte e ela vai conseguir segurar esse aumento na taxa de juros”, afirmou.

A rede de varejo de moda Forever 21 anunciou nas redes sociais uma liquidação com tudo pela metade do preço para queimar o estoque até o próximo domingo (19). Segundo o Estadão, essa é a data em que as 15 unidades da empresa no Brasil devem fechar definitivamente.

Após o feriado, os investidores ainda repercutiram a alta de juros no Brasil e nos EUA. Por aqui, o Copom subiu a Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano.

Bolsonaro defendeu na véspera a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o conselho da estatal petrolífera, após chamar de “traição” com o povo o mais recente aumento no preço dos combustíveis anunciado pela empresa no mesmo dia.

Sofrendo com a alta do dólar ante o real, além da aversão a risco generalizada, Gol (GOLL4) teve queda de 14,46%, CVC (CVCB3) caiu 11,72% e Azul (AZUL4) recuou 10,92%.

World Series of Trading

O dólar continua sustentado por fundamentos importantes, incluindo um compromisso com a transparência, o estado de direito e a total independência do Fed, observou Powell.

O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) decidiu aumentar, nesta quarta-feira (15), a taxa básica de juros dos Estados Unidos em 0,75 ponto percentual, para um intervalo entre 1,5% a 1,75%.

Nesta sexta-feira, após o anúncio de reajuste dos preços do diesel e gasolina pela Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro voltou a expressar descontentamento com a direção da companhia.