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• 2024-08-26 21:19:59

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“Eu não venderia nenhum papel amanhã. Apenas ficaria observando. A não ser que você ache que a guerra vai durar muito e os mercados irão piorar bastante”, aconselhou o professor.

Com Estadão Conteúdo

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A Ucrânia declarou estado de emergência nesta quarta-feira e Moscou disse que os separatistas do leste pediram ajuda para repelir a “agressão”, enquanto os Estados Unidos intensificam os esforços para impedir uma invasão total impondo novas sanções.

“Isso não é uma guerra, não há a menor possibilidade da Ucrânia conseguir resistir, a Ucrânia não tem força militar para resistir aos russos, a Ucrânia não tem capacidade militar de se defender contra a Rússia”, disse.

Barbosa também destaca o contexto interno norte-americano. “Se nós levarmos em consideração questões de ordem interna, a fragilidade no próprio Joe Biden [presidente norte-americano] e as condições do mundo hoje, os Estados Unidos estão numa posição nada confortável. Até porque qualquer decisão mais incisiva de Washington não necessita da concordância unânime da Europa”, avalia.

Com isso, a companhia encerrou o período com margem Ebitda de 27,5%, avanço de 16,7 pontos porcentuais na comparação anual.

“O que é mais provável é que o Ocidente tente posicionar forças militares para defender parte da Ucrânia e vai aplicar sanções fortíssimas”, concluiu.

Em uma ação coordenada, americanos e europeus aplicaram sanções contra bancos russos, oligarcas e aliados do presidente Vladimir Putin. A mais significativa delas tem como objetivo vetar o acesso russo ao financiamento de sua dívida soberana – que é a capacidade do país de emitir dívida para se financiar.

Os mercados financeiros recuam com a notícia do confronto. Nos EUA, os futuros operam no vermelho: o S&P500 cai 2,26%, o Nasdaq cede 2,82% enquanto o Dow Jones perde 2,27%.

O professor de relações internacionais, no entanto, levanta dois aspectos que podem mudar o cenário em relação à posição brasileira. Uma delas é o fato de que o Brasil voltou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde o tema deverá ser debatido, o país terá que se posicionar. “A segunda razão é porque o Bolsonaro está de viagem marcada para a Rússia. Uma viagem que já tinha sido planejada antes do conflito atual, mas ele vai chegar na Rússia no momento de grandes tensões”, destaca.