Na última quinta-feira, a PEC foi aprovada pelo Senado mas, como teve várias alterações por parte dos parlamentares, precisará passar pelo crivo da Câmara novamente. Ambas as casas avaliam hoje, em reunião de presidentes e lideranças, se vão promulgar trechos consensuais ou se tentarão votar toda a matéria – e, sobretudo, se isso será possível esse ano. O fatiamento da proposta não causa grande incômodo ao mercado, que acredita que o principal problema – no que diz respeito a abertura de espaço fiscal com a mudança no teto de gastos – parece ser um consenso e está resolvido dentro da PEC.

Confiança

O resultado veio acima das expectativas dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que esperavam um déficit de US$ 66,9 bilhões.

A Reuters havia informado no fim da tarde de terça que o governo estudava a possibilidade de edição de uma MP para esse fim.

Na contramão, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou a alta para 1,08% em novembro, contra 0,77% em outubro.

Juros mais altos no Brasil elevam a rentabilidade do mercado de renda fixa doméstico, o que tenderia a atrair mais recursos estrangeiros para o país, aumentando a demanda pelo real.

Ainda nesta manhã, o IBGE divulga dados do comércio varejista no Brasil referentes a outubro. O mercado espera alta de 0,8% na base mensal e queda de 5,60% na comparação anual, conforme pesquisa da Reuters.

Atualizada às 12h00

A Proposta da Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios altera as regras do pagamento dessas dívidas do governo e modifica o prazo de correção do teto de gastos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), abrindo espaço fiscal de mais de 100 bilhões de reais. Já analisada pelas duas Casas do Congresso, a PEC foi bastante modificada em sua tramitação no Senado.

O órgão segue em discussões com a Comissão Federal de Comunicações, a Casa Branca e executivos da indústria sobre os contornos precisos de quaisquer limitações, que devem ser descritas nas próximas semanas em uma série de avisos.

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