Francis Kurkdjian
O índice acionário foi puxado para baixo pelas ações das companhias de varejo, isso porque, os ativos do setor protagonizaram as maiores quedas nesta quinta (9).
O que abalou o principal índice da bolsa brasileira foi a divulgação da nova taxa Selic, divulgada pelo Copom na última quarta-feira. A taxa aumentou 1,5 %, chegando a 9,25% ao ano. Além disso, em seu comunicado, o Banco Central também sinalizou que poderá haver outro aumento da mesma magnitude na próxima reunião do Comitê.
Mas o economista destaca que se o investidor precisa do resgate em um ano, é importante que este seja mesmo o prazo de vencimento do título. “Se o prazo for de 3 anos e você quiser resgatar antes, não terá liquidez. Mesmo que tenha uma queda na taxa de juros, se você vender antes do vencimento será penalizado e precisará vender por um preço menor no mercado”, alerta.
Em 2021 até agora, o índice S&P 500 acumula alta de cerca de 25%. No mesmo período, o Ibovespa teve queda superior a 13%.
O Fed, o Banco Central norte-americano, deve anunciar na próxima semana uma reversão mais agressiva das medidas tomadas para impulsionar a economia. Espera-se que o Fed diga na reunião de dezembro, que acontece na próxima semana, que dobrará o ritmo de redução da compra de títulos, ao mesmo tempo que provavelmente sugere aumentos mais fortes nas taxas de juros em 2022. Os movimentos estão vindo em resposta à inflação, ou seja, mais forte e duradouro do que as autoridades do Fed haviam previsto.
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Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 10,74% e variação de 9,26% no ano. O acumulado em 12 meses é a maior desde novembro de 2003 (11,02%). Em novembro de 2020, a variação mensal foi de 0,89%.
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O projeto é de autoria do deputado Efraim Filho (DEM-PB) e enfrentou vários percalços até ser aprovado pelo Congresso. A medida teve uma tramitação difícil na Câmara e ficou meses parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O governo federal, influenciado pela equipe econômica, inicialmente agiu para travar o projeto. O ministro da Economia, Paulo Guedes, resistia a prorrogar o benefício por avaliar que falta espaço fiscal para colocar em prática a iniciativa. Por outro lado, os defensores da modalidade de simplificação tributária cobraram a permanência da desoneração como condição essencial para manter empregos neste momento de recessão econômica.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu nesta quarta-feira, 8, que o “barulho da política tem distorcido a realidade” dos fatos sobre a economia brasileira. Ele voltou a argumentar que a sustentabilidade fiscal está preservada.
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