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• 2024-07-10 16:39:30

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IndicadoresNo Brasil, os economistas revisaram mais uma vez a taxa básica de juros para baixo em 2023. Além disso, o mercado fez cortes nas projeções de inflação em todos os anos de referência. Os dados são do Boletim Focus, levantamento do Banco Central que reúne as projeções do mercado sobre os principais dados econômicos brasileiros. Os economistas projetaram que a taxa Selic deve terminar 2023 em 12,00%, uma queda de 0,25 ponto percentual em relação ao levantamento anterior. Há quatro semanas, a projeção era de que os juros terminariam o ano em 12,50%.

Na quarta-feira (5), o Federal Reserve divulgará a ata da última reunião de política monetária, que ocorreu entre os dias 13 e 14 de junho e optou pela manutenção da taxa de juros em 5,00% e 5,25%. O mercado espera por mais pistas de como os membros do BC norte-americano estão vendo a situação econômica atual, apesar de o presidente do Fed, Jerome Powell, já ter destacado a possibilidade de aumento em outras oportunidades.

Por exemplo: as ações são ativos mais arriscados, mas que podem trazer retornos maiores no longo prazo. Já a renda fixa normalmente tem menos risco, mas o retorno também tende a ser menor. Na maior parte das vezes, as ações e os títulos de renda fixa andam em direções opostas quando o assunto é rendimento. Por isso, diversificar entre essas duas classes pode ser uma boa alternativa, sempre levando em consideração o seu perfil de investidor.

A estimativa para o dólar deste ano foi o único que se manteve estável, em R$ 5,00.

O mercado fez as seguintes revisões para 2026: IPCA de 3,72% para 3,50%; PIB de 1,92% para 1,90%; dólar de R$ 5,25 para R$ 5,20; e taxa Selic de 8,75% para 8,63%.

Segunda-feira (26 de Junho)

No Brasil, alguns indicadores ficarão na mira do mercado, como os dados do PMI e do IGP-DI, mas o foco será para o cenário político. A semana reserva importantes votações na Câmara dos Deputados. O presidente da casa, deputado Arthur Lira, deve levar a plenário os textos do novo arcabouço fiscal e da reforma tributária. A aprovação pode levar a mais incentivos para o Banco Central iniciar os cortes da taxa Selic.

Outra decisão do Copom foi mudança da taxa de juros real neutra, de 4,0% ao ano para 4,5%. De acordo com a ata, os fatores para a elevação foram a possível elevação das taxas de juros neutras nas principais economias, a resiliência na atividade brasileira concomitante a um processo desinflacionário lento, assim como a análise de modelos auxiliares que incorporam diferentes metodologias.

Apesar da canção ter sido lançada em 1985, ela ainda é extremamente atual e reflete uma realidade no mercado de trabalho: a dificuldade de adaptação dos profissionais mais velhos. O envelhecimento da população brasileira é uma tendência que vem se consolidando nos últimos anos. Dados do IBGE indicam que, até 2060, pessoas com 65 anos serão cerca de 25% da população total do Brasil. Some isso ao fato de que trabalhadores acima dos 30 anos já representam uma parcela considerável da força de trabalho – em 2022, 56,7% da população brasileira possuía 30 anos ou mais – e é possível entender como essa é uma questão cada vez mais importante.

Acredito que não seja necessário mencionar os casos específicos daArgentina, Venezuela ou Rússia. Essa situação que descrevi é algo comumente observado em países emergentes, não se tratando de ocorrências isoladas.

NosEUA, oProduto Interno Bruto (PIB)real teve alta de 2,0% no primeiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a terceira leitura do Departamento do Comércio. O resultado ficou bem acima das estimativas do mercado, que aguardavam 1,4% no período. O número do quarto trimestre de 2022 foi de crescimento de 2,6%.

No Brasil, a agenda reserva diversos destaques, como a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) na terça, que trará mais detalhes sobre a decisão de manter a Selic em 13,75%. Além disso, na quinta, tem o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que estipulará a meta de inflação para o Brasil em 2026 e deve reafirmar a dos anos de 2024 e 2025.