O Ibovespa finalizou o pregão desta quinta-feira (10) em queda. Isso porque, com a falha na tentativa de paz entre Rússia e Ucrânia, que se encontram para negociar na Turquia, os mercados voltaram a azedar.

Reportagens no Walla News e no Jerusalem Post haviam sugerido, citando uma autoridade ucraniana não identificada, que Bennett havia pedido que a Ucrânia cedesse à Rússia.

O apetite por risco voltou à região asiática após as bolsas de Nova York fecharem em sólida alta e os preços do petróleo sofrerem queda de mais de 10%, ontem, diante de sinalização de que a Ucrânia está disposta a fazer concessões para encerrar a guerra com os russos.

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) tiveram alta de 2,80% e 3,50%, após a companhia anunciar reajuste nos preços de combustíveis.

O professor de relações internacionais na UniCuritiba, Andrew Traumann, em participação a programação da BM&C News, destacou que desde o início deste conflito, antes mesmo da invasão russa se concretizar, vimos o Biden alertando a invasão e Putin negando.

Sendo assim, o especialista pontuou que seria péssimo para os dois lados seguir em guerra causando grandes destruições. “Para os dois lados é muito mais interessante uma negociação”, finalizou Emanuel Pessoa.

Historicamente, o combustível responde por mais de um terço dos custos do setor, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR).

No consolidado do ano, o lucro cresceu mais de duas vezes, para R$ 395,1 milhões, ante o resultado de R$ 121,7 milhões registrado em 2020.

Nesta quinta, a Petrobras informou que reajustou o valor dos combustíveis. Os novos valores passam a ser válidos a partir de amanhã. Com o reajuste, o preço médio dos combustíveis nos postos de abastecimento deve subir para R$ 7,02 por litro no país, calculou a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Fertilizantes (Fecombustíveis). Atualmente, a média é de R$ 6,57 por litro. Já o diesel deve saltar de R$ 5,60 por litro para R$ 6,48, em média.

Outro ponto é a condução da política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que deve se manter flexível, apesar da alta inflação.

Para Maués, da CNTA, está se criando uma equação semelhante à de 2018, quando houve a greve dos caminhoneiros. “Hoje há um descontentamento geral com a situação, seja por parte das transportadoras, agronegócio e outros agentes da sociedade.” Além dos caminhões, lembra ele, colheitadeiras, trens e ônibus também usam diesel. Portanto, segundo ele, o movimento contrário aos aumentos deve ser em conjunto com toda a sociedade. “O caminhoneiro não pode ser usado como massa de manobra.”

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